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Home»Entretenimento»Legendários: psicólogos analisam método de desgaste físico e emocional de retiro que era envolto em mistério
Entretenimento

Legendários: psicólogos analisam método de desgaste físico e emocional de retiro que era envolto em mistério

agosto 31, 2025Nenhum comentário0 Visitas

Especialistas analisam metodologia de desgaste físico e emocional dos Legendários
Os retiros promovidos pelo movimento de homens cristãos Legendários têm atraído milhares de homens em busca de transformação pessoal, entre eles alguns famosos, enquanto ao mesmo tempo levanta polêmicas nas redes. Mas o que está por trás da metodologia que promete reconstruir a masculinidade?
Após a publicação da série de reportagens “Diário de um legendário”, que narra tudo que se passa dentro de um desses retiros, o g1 convidou três psicanalistas para analisar os processos a que os homens são submetidos durante a subida à montanha.
LEIA NA ORDEM:
DIA 1: A fé, o cansaço e as regras militares
DIA 2: Conversas sobre família levam homens ao choro
DIA 3: ‘Reality show’ com suor, lama e teste final de coragem
DIA 4: Homens como ‘sacerdotes do lar’
Christian Dunker é professor da USP e escritor, reconhecido em 2012 com o Prêmio Jabuti. Maria Homem é escritora, pesquisadora da USP e professora na FAAP. Seu último livro, em parceria com Contardo Caligaris, se chama “Coisa de menino: uma conversa sobre masculinidade, sexualidade, misoginia e paternidade” (Papirus Debates). E Pedro Onari é especialista em psicanálise cristã, atua em terapia familiar e comunitária e fundou do Instituto Onari, escola de psicanálise cristã.
Os psicanalistas Christian Dunker, Maria Homem e Pedro Onari, em entrevistas ao g1
Reprodução
Resgate histórico
A psicanalista Maria Homem aponta que o processo utilizado nos retiros resgata valores retrógrados, ligados a uma estrutura patriarcal em crise. “É tudo uma forma de organizar o mundo que funcionou durante milênios. É essa estrutura hierárquica, piramidal, organizada, em que existe um líder e que esse líder, ele é mais forte, mais potente, erra menos. Essa imagem idealizada do divino”, afirma.
Segundo ela, esse retorno simbólico ao “pai forte” ocorre em um evidente momento histórico de crise.
“Por quê? Porque somos inconscientemente seres vulneráveis. Somos enfants, somos frágeis, bebês, vulneráveis, filhos. E a gente quer família. Então, os significantes, as palavras que entram nas pregações, nas minipalestras [durante o retiro], e que estão em algumas instituições milenares que eram representantes dessa mesma estrutura simbólica, não por acaso, são significantes que remetem a pai, irmão, família, general, lutador, Cristo…”, diz a psicanalista Maria Homem.
Maria Homem diz que a tríade família-igreja-exército dominou a civilização humana e criou um pacto institucional humano há milênios. “E o lugar do feminino era o lugar de tudo que era o contrário disso.”
Pedro Onari também vê no retiro uma tentativa de reconstrução simbólica da família, especialmente da paternidade.
“Na reportagem você fala da casa destruída, a casa abandonada. Hoje em dia, nós vemos muitos lares desfeitos, seja com pais disfuncionais, pais alcoólatras… Hoje a família em si está destruída. Então esta geração, você vai ver que não tem mais aquelas figuras de pai, mãe, vovó cuidando. (…) O propósito dos Legendários é oferecer esse modelo perdido”, diz o psicanalista Pedro Onari.
Dentro de um contexto histórico e bíblico, Christian Dunker chama atenção para como o protestantismo brasileiro está recuperando mitologias judaicas do Antigo Testamento, com toda a ideia de subir a montanha.
A prática é adotada há décadas por pastores neopentecostais, não é exclusividade dos Legendários. Quem não se lembra, por exemplo, de quando o candidato à Presidência da República em 2018 Cabo Daciolo (do Patriota na época, atualmente do PDT), evangélico fervoroso, anunciou que se isolaria num monte em plena campanha política?
“Era o rito dos antigos mesopotâmios. Vários povos na época cristã tinham essa ideia de que você está mais perto de Deus. Eu acho que a montanha tem um apelo narrativo interessante nessa via, interessante ou pelo menos compatível com as estratégias discursivas do neopentecostalismo”, afirma o professor Christian Dunker.
Técnicas de hipnose
O psicanalista Pedro Onari vê nos retiros dos Legendários uma aplicação intensa de técnicas de alteração de consciência. Segundo ele, o método se assemelha a práticas de hipnose e regressão emocional.
“Freud já dizia que o sono é o protetor da saúde mental. Se você fica uma noite sem dormir, no dia seguinte você está em estado alfa. Então existe uma alteração do estado mental”, afirma Onari. Para ele, esse estado é propício a sugestões hipnóticas, especialmente em contextos de estresse físico, privação do sono, fome e comandos repetitivos.
Onari explica que essas técnicas acessam memórias emocionais profundas, muitas vezes ligadas à infância e à figura paterna. “Quando você faz isso, você alterou o estado de consciência, que é o primeiro dia. O que acontece quando você vai para o segundo dia? Ele já traz a casa destruída, e aí já vem com os primeiros traumas de todo mundo. Não tem quem, na infância, não passou por privações”, diz.
Ele também critica o uso da figura do pai de família legendário como autoridade absoluta. “Jesus era um líder manso. Ele questionava, acolhia. O maior líder é aquele que sabe ouvir. Se o retiro termina com a ideia de que ‘você é o cara’, isso é religiosidade, não espiritualidade.”
Experimento de Milgram
Christian Dunker conta que a narrativa sobre a rotina dos legendários o fez lembrar de um experimento bem conhecido e debatido na psicologia, considerado polêmico por conta da carga emocional a que os participantes foram submetidos.
“Foi feito depois da Segunda Guerra Mundial, o Experimento de Milgram. Onde você tem um ator, numa cadeira. E daí você, sem saber que era um truque, aparecia do outro lado do laboratório com botões que simulavam que você estava dando choque no ator”, explica.
Conduzido por Stanley Milgram na Universidade de Yale (EUA) em 1961, o experimento colocava um cientista dando ordens ao participante para que ele apertasse gradualmente os botões, do mais fraco ao mais forte, enquanto observava as reações do ator supostamente tomando os choques. No final, ele comprovou que 65% dos participantes chegavam a aplicar o choque mais intenso, possivelmente mortal, sem se opor aos comandos.
“Mas lembra que na experiência você vai devagar? Você não vai direto e aperta o botão letal? O que a gente pode dizer, assim: no começo eu vou subir uma montanha, uma coisa que a gente não gostaria de fazer, mas você vai, você vai. Você aceita comer só uma barra de chocolate, assim também aceita um pouco mais. Daí você vai aceitando um pouco mais, aceitando um pouco mais. Uma hora você perdeu o pé”, diz Dunker.
A ressalva para ele, no entanto, é que os Legendários oferecem o que ele considera um “antídoto” no meio de uma das dinâmicas finais do retiro. É quando os participantes são ordenados a lutar na lama, para depois receberem a lição de que estavam errados e que aquela não era a luta a ser travada. Assim como no experimento de Milgram com os comandos do cientista, os senderistas estavam sob a pressão (das vozes de comando, do grupo), o que dificultava a tomada de um posicionamento contrário.
“É um truque. Mas um truque pedagógico muito… Eficaz. O tempo todo eles estão incitando obediência: ‘Obedeça, obedeça, obedeça’, daí você vai lá e obedece. Aí eles falam: ‘Cara, você pode se f*der’. Se você ficar obedecendo assim, sem pensar, sem reagir, sem dizer ‘Não, pera aí, eu não vou obedecer cegamente porque isso está ferindo um princípio meu. Eu não vou brigar com o meu amigo. Eu não vou fazer isso que eu acho errado’. Então eles estão, no fundo, passando uma mensagem que é emancipadora. Do jeito errado, do jeito bruto, mas é emancipadora”, afirma o psicanalista.
Novas perguntas, novas respostas
Para Maria Homem, o resgate de valores do patriarcado já está superado, apesar das tentativas de resgate a um sistema retrógrado que surgem em contextos de crise. Ela afirma que as questões que devem guiar o pensamento moderno são outras.
“A pergunta é: será que o melhor caminho é esse retorno ao sistema anterior? Que é toda essa estrutura de idealização do macho e demonização da fêmea? Idealização do masculino, seus representantes, os pais, os deuses, o líder, o braço forte do homem e a submissão das ladies e das mulheres? Será que essa é a saída? Não, essa não. Isso aí eu estou te dizendo e você pode colocar com toda certeza: não é saída, então não vai funcionar também”, diz a psicanalista.
Segundo ela, a força motriz para pensarmos o futuro deve ser o convívio sustentável e respeitando as diferenças.
“Como ser um homem melhor? Como ser um sujeito melhor na cultura, na cidade, na pólis? Como sermos sujeitos melhores em qualquer tipo de gênero, qualquer tipo de estilo, de prática sexuada, erótica? E como viver juntos, respirar o mesmo ar, partilhar os mesmos recursos sem a gente ser muito escroto e fazer o mal, cagar na cabeça do outro? E dar respostas novas. O legendário é um arremedo do macho patriarcal que já morreu, já faliu e não vai ressuscitar, não vai funcionar. Qual é o novo legendário? Qual é a nova legenda? Qual é a lenda pessoal que cada um vai desenhar para si mesmo? Qual é a nova legendária? Eu também colocaria no feminino. São perguntas maravilhosas”, diz a psicanalista Maria Homem.
Feridas abertas e relações em crise
Para o psicanalista Pedro Onari, os retiros dos Legendários podem abrir portais emocionais profundos, e nem sempre há estrutura para fechá-los. Ele relata ter atendido dois empresários que participaram do retiro em meio a crises conjugais, mas que não encontraram ali a solução esperada. “O casamento estava uma porcaria, e não resolveu aí”, diz.
Onari destaca que muitos homens chegam ao retiro idealizando a cura de seus traumas e a restauração de seus relacionamentos, mas sem compreender que isso exige um processo individualizado.
“Não é ir pro Legendários que ele vai curar trauma e vai voltar a se relacionar com a esposa. É necessário o tratamento individualizado do marido e da esposa, para que cada um entenda os traumas que vão saindo ao longo desse processo simbólico”, explica.

Fonte: G1 Entretenimento

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